quinta-feira, 19 de junho de 2014

Canas no Mondego

Sendo esta a primeira entrada no blogue gostaria, antes de mais, de agradecer a todos os futuros leitores pelo tempo despendido na leitura do mesmo e já agora deixar o pedido, a todos os interessados, para ativarem a função de seguir, para que mais facilmente possam ter acesso aos conteúdos aqui disponibilizados. =)

Neste primeiro post gostava de deixar o meu desagrado em relação à pouca informação que é disponibilizada na imensidão de fóruns e blogues, nos quais andem a pesquisar, no toca à informação e  localização de pesqueiros.
Eu compreendo que alguns de nós não queiram partilhar as exatas coordenadas dos seus sítios prediletos e correr o risco de chegar ao seu pesqueiro de eleição, preparado para mais uma grande jornada de pesca, e dar de caras com meia dúzia de "maçaricos" a ocupar o seu cantinho sem sequer conseguirem distinguir a diferença entre uma carpa e uma enguia.
Mas para quem se está a iniciar no mundo da pesca não será fácil fazê-lo sem o mínimo de informação disponibilizado por aqueles que à muito se aventuram nestas águas.

Dito isto vamos então ao que nos trouxe aqui e àquilo que realmente interessa: a pesca.

Na última sexta feira, dia 6 de Junho, e depois de alguma pesquisa no terreno e algumas tentativas frustradas, lá encontramos um spot que se adivinhava capaz de nos dar algumas alegrias no que toca a capturas e a capturas de bom tamanho. Canas no carro e saímos de casa ainda sem o sol no horizonte, fomos com destino à barragem da aguieira. Seguimos pelo IP3, sentido Coimbra - Viseu, e saímos na localidade de Oveiro, onde por entre quelhas lá encontramos um caminho pelo mato com aceso à albufeira.

Estava um dia espectacular, não havia vento e consequentemente também não havia corrente. Estavam reunidas as condições quase perfeita para o tipo de pesca que pretendíamos.
Linhas na água, estávamos a pescar à bolonhesa e a engodar com bicho solto.
Nem meia hora corrida e já estávamos a recolher o primeiro exemplar do dia, uma carpa com pouco mais de palmo. Depois da primeira captura não tardou muito a voltar a ouvir o carreto zumbir.
A manhã estava agradável e apesar de muitas capturas, sendo que nenhuma de grande porte, foi interrompida pela chegada do vento e da chuva que levou para longe do pesqueiro todo o peixe, que só voltou a entrar, passadas algumas horas e já depois do vento e a chuva acalmarem.


Pausa para almoço. Hugo, Bruno e Alex, da esquerda para a direita.  
O tempo que estava convidativo a uma sesta depois de almoço. =)

No fim do dia o balanço foi bastante positivo, num local bastante agradável e que nos proporcionou bons momentos de companheirismo e lazer.

As espécies que tínhamos como alvo eram as carpas, barbos e os achigãs. Destes apenas não deram sinal os barbos num dia em que a maioria das capturas foram carpas e também alguns achigãs, na sua maioria de pequeno porte, que saíram todos com medalha.


Alguns dos exemplares pescados neste dia de entre os quais alguns haviam sido prontamente devolvidos ao rio.
  O maior exemplar media cerca de dois palmos.

O maior exemplar de achigã, capturado pelo Alex, com cerca de 25-30 centímetros.

Tripé improvisado para a as canas de pesca ao fundo. =P 

No final todos os espécimes retirados da água foram devolvidos para um dia mais tarde, quem sabe, nos proporcionarem mais alguma diversão.

Outro ponto positivo neste local foi o pouco lixo que encontramos. Nunca é demais tentar consciencializar quem não pratica um tipo de pesca "limpa", mas acho que todos podemos fazer um esforço para tentar deixar o mais limpo possível os sítios por onde passamos, porque ninguém gosta de andar a pisar o lixo feito por outros e além disso, acho também que todos procuramos o contacto com a natureza quando saímos para pescar e o nosso lixo não faz parte da fotografia. 

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